No último mês, foquei minhas leituras na área de finanças, tanto lendo coisas mais técnicas, quanto livros que ajudem a melhorar a mentalidade na área, ou ainda, como está na moda: aprimorar o mindset. Em uma pesquisa da OCDE o Brasil se encontra em 27º entre 30 países no quesito educação financeira. A mais pura verdade é que não somos e não fomos preparados para cuidar do nosso querido dinheiro.
Não é algo que se aprende no colégio (pelo menos não até alguns anos atrás), mas sim na escola da vida, com algum amigo, mentor ou familiar, sofrendo, perdendo e ganhando, assistindo cursos ou lendo livros e mais livros, esse último foi a minha escolha no presente momento. Não que eu não soubesse fazer contas e guardar um dinheirinho aqui ou ali, mas sempre temos a sensação que podemos melhorar ainda mais, sendo cada vez mais produtivos e a leitura sempre é uma grande aliada quando se quer agregar qualquer tipo de conhecimento.
Tendo isso em vista, um dos livros que mais vi ser alvo de indicações em canais de finanças no Youtube, em blogs, ou mesmo em conversas com alguns amigos que trabalham diretamente com investimentos, foi “O Homem Mais Rico da Babilônia”. Primeiro, saiba que meu gosto pessoal tende para livros objetivos, com uma linguagem direta e precisa sobre os assuntos abordados, e só por esse quesito já poderia dizer que valeu a indicação, mas vou além. Em suas histórias ele envolve o leitor, em cada uma delas ele demonstra os ensinamentos e suas aplicabilidades de fato, isso de acordo com as movimentações da época.
Esse contexto temporal, apesar de bem delineado, não nos impede de trazer cada um desses conhecimentos para o nosso dia-a-dia. Com um pouco de discernimento podemos trazer todos os ensinamentos do livro O Homem Mais Rico da Babilônia ao nosso dia-a-dia, e pra ajudar ainda mais eu apresentarei aqui os principais ensinamentos que aprendi e apliquei em minha vida lendo o livro:
Guarde 10% de tudo que você ganha
Separe 10% de tudo que você ganha, tanto no trabalho, quanto em rendas extras. Faça uma planilha ou anote em um caderno, ponto a ponto, todo dinheiro que você ganha, e guarde 10% desse valor – de preferência logo que você receber -, e “esqueça” essa reserva, trabalhe o resto do mês com os outros 90%, se sua renda for fixa será um valor fixo, se você recebe várias rendas e/ou de locais diferentes separe 10% de cada e vá guardando.
Faça seu dinheiro trabalhar por/para você
Esqueça do tempo em que se guardava dinheiro no colchão, na gaveta ou no fundo do guarda-roupa, sim ainda existe pessoas que fazem isso, pegue este dinheiro e faça trabalhar por você, invista em algo que possa lhe da um retorno, não deixe ele parado pois dinheiro parado é prejuízo na certa.
Controle seus gastos
Essa é uma das dicas mais fáceis, porém a mais difícil de executar. Faça um apanhado de todos os seus gastos mensais e veja o que pode ser retirado ou não. Sempre se questione, se sem aquele gasto você pode passar o mês ou não, uma maneira fácil de visualizar é lembrar de momentos que você não tinha aquele gasto no seu orçamento e você vivia mesmo assim. Se você é do tipo que compra uma roupa em toda festa que vai, reduza e use as que já estão no guarda roupa, se você saí para beber com os amigos dois ou três vezes por semana ou todo final de semana, separe um final de semana para curtir em casa fazendo uma programação mais econômica, procure hobbies que combinam com você mais que não façam tirar tanto dinheiro do seu bolso, e sempre peça desconto a onde quer que vá.
Proteja seu dinheiro
Lembra que falei sobre investir? Sim, invista! Mas invista com sabedoria. Pesquise antes de fazer qualquer tipo de investimento, peça conselhos para amigos que tem mais experiência, não aposte todo o seu dinheiro em um único investimento, pulverize mais. Assim, se um de seus investimentos não derem certo, você terá outros que lhe darão suporte diante desta perda.
Invista no seu bem estar e da sua família
Não viva exclusivamente guardando e economizando: usufrua de seus ganhos também. Você separou 10%, porém ainda tem 90% dos seus ganhos, então, use parte deles para gastar com você e com sua família. Não adianta guardar e não usar. Quando for nossa hora de deixar de vez esse mundo, nada levaremos, então aproveite. Porém com sabedoria e com controle, lembre que existe muitos custos no seu mês e não adianta gastar tudo em um final de semana e passar os outros reclamando da vida que não consegue juntar dinheiro e que não pode se divertir.
Aumente seus ganhos
Nunca se contente no estado que está. Isso serve para a vida pessoal, nos relacionamentos, no trabalho e, obviamente, nas finanças não poderia ser diferente. Sempre tem uma maneira de ganhar um pouco mais. Hoje, com a internet disponível a um toque de tela do celular, as possibilidades são inúmeras. Se você, como a maioria dos brasileiros, trabalha 44hrs semanais, veja as possibilidades que tem para lucrar um pouco nas horas que lhe restam.
Sempre vemos casos e mais casos que surgem na internet e que nos mostram pessoas que, além de trabalhar, vendiam doces ou salgados, tanto no emprego, quanto na faculdade, com o intuito de complementar a renda. Existem inúmeros caso em que, o que era pra ser uma renda extra, virou a renda principal. Faça testes, pesquise tipos de produtos compatíveis com a sua região e se aventure nessa jornada. Se não deu certo com algo inicialmente, mude para outra até encontrar algo que fará você colocar um dinheirinho a mais no bolso.
70%, 20%, 10%
Essa é uma das dicas de divisão de todo os seus ganhos:
10% – Como já tinha falado, essa parte é a que será guardada todo início de mês. Vamos dizer que este é seu fundo de emergência.
20% – Se você tiver alguma dívida, guarde esta parte para pagá-la, lembrando que tem que ser algo fiel: todo mês você separa esta parte para sanar alguma de suas dívidas e quando menos esperar, reduzido todas elas.
70% – Este valor maior é direcionado aos custos do lar, gastos com lazer, investimento em você mesmo e por ai vai.
Para complementar, mais algumas dicas:
1. Sempre anote todos os seus gastos. Seja num papel, num aplicativo, numa agenda, etc: anote;
2. Evite fazer refeições na rua desnecessariamente;
3. Só compre cursos se realmente for de extrema necessidade. A internet está cheia de vídeos e cursos gratuitos (sim: gratuitos!) que explicam tudo que você imaginar;
4. Ande com quem fortaleça seus pensamentos de enriquecimento pessoal, profissional e financeiro;
5. O dinheiro tem que trabalhar pra você e não você para ele;
6. O que determina o valor e a importância do dinheiro é o que você faz com ele.
As dicas acabam por aqui. Mas, considere ler também meu artigo “Desenvolvimento profissional: Não se pula etapas, mas podemos acelerar“, será muito útil para a sua carreira.
Representante de Vendas na Lins e Lins Representações Comerciais, e especialista em Administração, Gestão Empresarial e Logística.
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