As 6 Leis Epigramáticas da Publicidade

Ouvindo o Trendcast me deparei com o episódio “Leis Epigramáticas da Publicidade” e decidi trazer aqui para vocês.

Mas afinal, o que são Leis Epigramáticas? Você sabe ou já ouviu falar delas?

As Leis Epigramáticas, são leis satíricas, elaboradas sem fundamentos científicos, criadas a partir de percepções.

Saiba mais sobre cada uma delas, aqui abaixo.

Primeira lei: Lei de Murphy

“Se alguma coisa pode dar errado, dará”.

Segundo o engenheiro aeroespacial Edward Aloysius Murphy, na tentativa e erro (testes), se há alguma chance de dar errado, isso dará errado.

Um exemplo bem prático é quando você derruba um pão com margarina no chão. Ele tem 50% de chances de ficar com a margarina voltada para baixo ou 50% de ficar ao contrário. Tudo depende de uma série de fatores, como por exemplo, se você está em pé, sentado, etc.

A queda é imprevisível mas, na maioria das vezes a torrada cai justamente como pensado, com o lado da margarina para baixo.

Segunda lei: Lei de Sturgeon

“Noventa por cento de qualquer coisa é lixo (ruim)”.

A Lei do Britânico Theodore Sturgeon, autor de ficção científica, surgiu após algumas críticas na década de 50.

Entretanto, ela não se restringe à literatura e outras artes, mas abrange a qualquer aspecto da vida.

Segundo o auto, 90% da publicidade que você vê ou escuta não é boa, e muitas vezes você só lembra porque é realmente ruim. É um tipo de viral. Um exemplo da segunda lei é o Dollynho, do refrigerante Dolly.

Não dá para ter certeza de que todas as campanhas alcançarão o top das empresas que tem 10% positivos para ser a mais top, ou que ela será 99% ruim a ponto de viralizar. Tudo dependerá de como seu público de comporta e da sua marca.

Terceira lei: Lei de Parkinson

“O trabalho se expande de modo a preencher o tempo disponível para sua realização.”

Em outras palavras, quanto mais tempo a gente tem para finalizar um projeto, mais tempo a gente passa nele.

Pensando pragmaticamente, se você tem mais tempo você perdura mais o trabalho a ser entregue.

Inconscientemente, um trabalho que não tem senso de urgência demanda mais tempo. Mas atenção, trabalhar sempre com o senso de urgência, pode afetar os resultados e o psicológico da equipe.

Quarta lei: Lei de Brooks

“Acrescentar mais pessoas trabalhando num projeto que está atrasado só aumentará o atraso do projeto.”

A Lei de Frederick Phillips Brooks Jr., mais conhecido como Fred Brooks, era dedicada inicialmente a projetos de informática, mas, seu alcance foi tanto que ultrapassou os limites do autor e hoje a Lei de Brooks é usada em vários contextos.

Quinta lei: Lâmina de Occam (Parcimônia)

Principio da natureza econômica, ou seja, tudo tende a parar nas coisas mais simples.

Criada por William de Occam, essa leia defendia o princípio sob a justificativa de que a natureza é por si mesma econômica, optando invariavelmente pelo caminho mais simples.

Trazendo isso para nosso cotidiano, muitas vezes complicamos coisas que são extremamente simples.

Ficamos horas produzindo um tipo de material mais completo e rebuscado porém na verdade, o que precisa para obter um melhor resultado é uma foto real, e mais objetiva.

Como diz o Henrique Fogaça, jurado de MasterChef Brasil: Menos é mais!

Sexta lei: Lei de Pareto

80% das consequências advém de 20% das causas.

A lei de Pareto (ou princípio 80/20) foi criada pelo economista italiano Vilfredo Pareto, em 1906.  Ele afirma que 20% dos teus clientes, são responsáveis por 80% do seu lucro. Assim como também, 20% das pessoas aceitam pagar mais por seu produto ou serviço.

Trazendo essa afirmação para um exemplo do nosso cotidiano, temos e estratégia do MC Donalds, que oferece que você pode trocar a batata frita pequena, por uma grande, pagando a diferença mínima de R$ 1,00.

Mas lembrando que todas essas leis, são leis sociais e epigramáticas, nada de receita de bolo.

Quer conferir o podcast Leis Epigramáticas da Publicidade também? É só dar play aqui embaixo: